Tucker Carlson entrevista o presidente russo Vladimir Putin: uma abordagem holística dos acontecimentos da guerra Rússia-Ucrânia

Tucker Carlson, ex-apresentador da Fox News, surpreende o mundo ao anunciar em um vídeo transmitido na plataforma X que fará uma entrevista com o presidente russo Vladimir Putin numa época em que os meios de comunicação estão polarizados, e os veículos ocidentais consistentemente omitem a verdade.

O principal objetivo dessa entrevista é informar a população, especialmente os americanos, sobre o que realmente está acontecendo em termos do conflito Rússia-Ucrânia e como isso tem remodelado a ordem internacional.

No vídeo, Carlson destaca o papel significativo desempenhado pela mídia, apontando que o mundo está atualmente influenciado pela propaganda governamental ocidental. Ele ressalta como os Estados Unidos, em particular, se envolveram na guerra sob um dilema moral.

Além disso, o apresentador convida os ouvintes a descobrirem uma verdade holística sobre o conflito, permitindo que avaliem e participem da mudança de forma independente, em vez de serem ditados por aqueles no poder.

Isso enfatiza que se trata de uma guerra midiática, onde a mídia desempenha um papel crucial na transmissão de valores e ideais.

Como discernir quando prevalece uma constante polarização?

A verdade é relativa, mas é inegável que a apresentação de fatos e informações completas permite que as pessoas formem julgamentos ou tomem partido nessa guerra controversa.

A manipulação e censura da informação exacerbam a polarização existente, afirma Tucker Carlson, que revela que a entrevista atual foi alvo de espionagem pela administração Biden, buscando encerrar o ato e vazar o conteúdo para veículos de notícias que compartilham os ideais defendidos pelos Estados Unidos.

Essa situação se assemelha fortemente à definição de biopoder¹, aplicada ao controle de massas sob o dilema do discurso, controle e censura midiática.

“O jornalismo como crime russo na era de Putin”

Diversos veículos de comunicação ocidentais analisaram a situação, criticando a participação de Tucker Carlson. Ele é rotulado como um jornalista de extrema direita radical que, nos últimos anos, elogiou autocratas, desde Trump até Milei, demonstrando apoio a decisões autoritárias.

Carlson foi duramente criticado por afirmar que nenhum jornalista ocidental havia tentado entrevistar o presidente do outro país no conflito Rússia-Ucrânia, ou seja, Vladimir Putin. Por outro lado, veículos de mídia como a CNN argumentam que tentativas foram feitas, mas o presidente Vladimir Putin recusou o acesso, exceto para Carlson, devido às suas tendências de extrema direita e uma posição diferente da maioria dos veículos ocidentais.

Por outro lado, o Serviço de Inteligência do Ministério da Defesa Ucraniano considerou a entrevista de Tucker Carlson com Vladimir Putin um fracasso da propaganda russa em termos geopolíticos. Eles veem isso como uma operação que visa influenciar e persuadir países ocidentais, com a entrevista se concentrando mais na história da Rússia e retratando-a como vítima de traições por parte da Europa e dos Estados Unidos.

Existe o receio de que, com essa colaboração, seja demonstrado que Putin é acessível e pode colaborar com americanos em solo russo, sugerindo um país livre, mas levantando dúvidas sobre o fato de milhares de jornalistas americanos e russos terem sido presos por relatar a realidade do conflito com um viés pró-ocidental.

Seja fato ou opinião, é inegável que Putin enxerga em Carlson uma oportunidade de propagar sua propaganda no mundo ocidental. Espera-se que Carlson atue como um meio para promover ideais pró-russos em relação à guerra nos Estados Unidos.